10 maio

Conhecendo o Egito Antigo






Templo de Ramsés II construído
em ABu Simbel!

A Economia no Egito Antigo

    A economia baseava-se na agricultura e na pecuária. Eram cultivados cereais, como a cevada e o trigo, legumes e abundantes árvores frutíferas. Eram criados porcos, cabras, bois e mais tarde cavalos. Com o papiro, que era encontrado nas margens do Nilo, fabricavam-se papel, cordas, cestas, sandálias e esteiras. Os egípcios eram “mestres” na arte de tecer, portanto a tecelagem era bem desenvolvida.
        A caça e a pesca eram largamente praticadas. Havia um comércio interno bastante desenvolvido, apesar de não haver moedas, o que dificultava a negociação, a qual era feita da forma amonetária. O comércio com o exterior era fraco, pois dependia exclusivamente do faraó. Mas os egípcios exportavam cereais, vinho, óleos vegetais, papiro e móveis e importavam pedras preciosas, marfim, perfumes e madeiras.
     O Estado egípcio era proprietário dos meios de produção (terras e instrumentos de trabalho). Logo, os camponeses recebiam terras para o cultivo, mas pagavam tributos para usá-las.  A forma de pagamento era na forma de produtos ou de trabalho.

DESVENDANDO O EGITO

      Há muito, muito tempo, mais ou menos 3 mil anos antes do nascimento de Cristo, viveu lá na África um povo muito especial: eram os egípcios. Os egípcios, é claro, moravam no Egito, um país que existe até hoje e fica no nordeste africano, pertinho do Oriente Médio.
      Mas, antes de ser país, o Egito foi um império superimportante. Naquele tempo, na maior parte do mundo os homens ainda não tinham nem aprendido a escrever. Mas os egípcios já entendiam de matemática e astronomia, tinham uma escrita supercomplexa -chamada de escrita hieroglífica - e construiam pirâmides tão impressionantes, que até hoje não se sabe ao certo como foram erguidas!
      A cultura dos egípcios era muito ligada à religião. Quase tudo que eles faziam - das pinturas às pirâmides - tinha o que os adultos costumam chamar de "caráter religioso", ou seja, eram obras que serviam para adorar os deuses. E deus era o que não faltava na vida dos egípcios: esse povo era politeísta, o que quer dizer que eles acreditavam em um montão de deuses, e não em um só.

Localização geográgica do Egito:

O Egito está localizado no nordeste da África. Ele está limitado ao norte com o Mediterrâneo, ao sul com a Núbia, a oeste com a Líbia e a leste com o Mar Vermelho. O Egito é um extenso país irrigado pelo Rio Nilo. As cheias do Nilo começam em julho e vão até novembro. Neste período, o rio transborda e deposita o lodo e o limo que possibilitam o aproveitamento agrícola da região. “O Egito é uma dádiva do Nilo” .

15 abril

A sociedade no Egito Antigo:


A sociedade egípcia era hierárquica (apenas alguns comandam) e de limitada mobilidade social (se nasceu escravo morreria escravo). No alto da pirâmide, estava o faraó, que era considerado um deus vivo, depois vinham os nobres, os altos funcionários, os sacerdotes, os guerreiros, os escribas, os artesãos, os trabalhadores comuns, os camponeses, que eram a maioria da população, e os escravos.

Os camponeses tinham as piores condições, pois tinham uma dura fiscalização dos administradores. Os escravos egípcios eram frutos da captura nas guerras, do comércio, dos filhos dos escravos e como forma de tributos das regiões dominadas. Quanto ao tratamento que lhes eram dados, variava muito. Os escravos domésticos, os artesões e os artistas recebiam um tratamento melhor do que os dados aos escravos que trabalhavam nas minas e pedreiras.
A mulher egípcia, comparada com a mulher das civilizações antigas, tinha uma boa situação. Tinha personalidade jurídica, podia adquirir propriedade, legar bens e fazer testamentos. Os egípcios valorizavam a família, daí o respeito e consideração por suas mães. No casamento dos egípcios era comum haver a prática de endogamia (casar com alguém da sua família, como uma irmã, por exemplo) para manter uma "linhagem pura".